SUFOCO

Quantos pedidos de socorro são necessários
para resgatar um homem do próprio abismo?
Quantos deuses, preces, selfies ou livros?
Quantas juras de amor, abraços ou ofertas de amizade?
E o que dizer da arte em todo seu embuste? Sua afetação...
Pode um quadro, uma foto, melodia ou verso bordar
com nexo tão suntuoso abismo?
Quanta filosofia é necessária pra tornar ao menos suportável
todo o azedume dessa efêmera,
porém dolorosa passagem do homem pelo mundo?

Por fim vos pergunto, com a devida licença dessa barata metafísica:
Quanta vida é necessária
para que eu deixe de ver na morte o refrigério do mundo?

 

2 comentários em “SUFOCO”

  1. Ae mano,tenho certeza que você tem um dom incontestável,esse poema me faz lembrar dos grandes ícones do rock como: Chester (Linkin Park) Kurt ( Nirvana) Chorão( Charlie Brown),entre tantos,queria dizer que algo mais que a vida nós espera e é a eternidade com Deus,isso preenche qualquer vazio e abona qualquer negativismo,creio que você passou por alguns sufocos igual todos passam,eu me indentifiquei bastantes com esses sentimentos relatados em seu poema,não via gosto em nada,nem uma obra de arte me fazia feliz nenhum livro de auto-ajuda me dava forças nenhuma jura de amor me fez reviver de novo,mas somente Jesus,pode bordar o abismo que me puxava com quão grande força quanto eu me arrastava a ele,Ele me tirou do abismo firmou meus pés sobre uma rocha e sobre ela alicercei uma casa que não derrubará tão facilmente. Obrigado por existir:Luan Lary Lima Jesus te ama e eu também…Ass:Carlos Antônio Reis Cunha

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